MAI-NI Expressas (Richard Diegues)
Conto muito bom. O cenário é extremamente bem retratado. A trama é passada através de uma narrativa com rítimo intenso. Todos os detalhes deste ambiente criado é transmitido com precisão nos parágrafos entre os diálogos. Gostei bastante.
Vento, Seu Fôlego. O Mundo, Seu Coração (Jacques Barcia)
O ambiente e a trama são extremamentes exóticos e bizarros. A narrativa é boa e o rítimo tenso. Apenas senti que a visualização ficou difícil.
Um Forte Desejo (M. D. Amado)
Parei a leitura. Este tipo de conto, envolvendo situações sexuais, não se enquadra em meus princípios. Não gosto deste tipo de leitura.
O Mendigo e o Dragão (Bruno Cobbi)
Conto muito bem bolado. A trama é narrada de uma forma bem dinâmica, com suspense na dose certa e ação não exagerada. A idéia central é extremamente original. Na minha opinião a grande falha foi revelar de antemão a figura do Dragão. Tanto o título como a mini-introdução fazem a expectativa do aparecimento do dragão estragar a grande “cartada” do final. Infelizmente a surpresa do final não aconteceu de forma marcante devido a antecipação do que estava por vir.
Una (Roberta Nunes)
Uma leitura agradável. Com uma narrativa descontraída e precisão para descrever o cenário e princialmente as formas de vida diferente é possível realmente “ver” a história. A idéia original provavelmente não tem precedentes. A única coisa que não gostei, e isto não desmerece de forma alguma o conto e sim tem relação com minhas crenças pessoais, é um leve toque de desreipeito com a divindade de Deus.
Fogo de Artifício (Eric Novello)
Parei a leitura. Este tipo de conto, envolvendo situações sexuais, não se enquadra em meus princípios. Não gosto deste tipo de leitura. O conto estava indo bem até quase o final.
Aqui há Monstros (Camila Fernandes)
A primeira parte do conto é meio massante. Mas lá pelo meio a trama toma um rumo interessante e se torna muito agradável. Um conto triste e relativamente bem escrito.
Sinfonia para Narciso (Cristina Lasaitis)
Desde que soube do livro Fábulas do Tempo e da Eternidade da autora é estou querendo ler algo da Cristina. A maneira como ela conduz a trama do conto é marcante. Com uma linguagem requintada consegue transmitir a tensão e cenário de forma precisa. O conto é muito bom mas pessoalmente não gostei do final.
A lenda do Homem de Palha (Leonardo Pezzella Vieira)
Este na minha opinião é de longe o melhor conto da coletânea. Com narrativa descontraída mas ao mesmo tempo precisa, o autor consegue levar o leitor gradativamente ao ápice da história. Todo o suspense e tensão foram perfeitos. Muito bom.
A Teoria na Prática (Romeu Martins)
Gostei da trama criada. Conto interessante
O Combate (Maria Helena Bandeira)
Mesmo com uma narrativa boa a história não convenceu muito. Alguns elementos ficaram dispersos e sem foco.
O Templo do Amor (Ana Cristina Rodrigues)
A maneira como a autora transmitiu a personalidade e conflitos dos personagens foi excelente. O cenário é muito bem retratado e o final nos faz refletir sobre os princípios pessoais de cada um.
Madalena (Osíris Reis)
Quando li a mini introdução confesso que quase não comecei a ler o conto. Isto devido ao fato do autor ter desvirtuado o papel da mulher fazendo-o de forma generalizado. Como se diz por aí “ele foi infeliz” ao escrever a introdução. Mas me aventurei e percebi que o conto é muito bom, mas infelizmente foi corrompido pela introdução. A narrativa é muito boa e toda a trama muito bem traçada. A descrição da criatura é o ponto alto do conto.
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1 comentários:
Olá Marcelo!
Adorei sua crítica, não pelo elogio e sim pela forma completa como vc avaliou o conto. O engraçado é que concordamos nos dois pontos que você levantou: o que eu mais gosto no conto é a dinâmica e a pior coisa é o final. Na próxima edição já sai com uma nova versão do conto! ;)
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