15 de jul. de 2010

Os Robos do Amanhecer

Mais uma releitura após quase duas décadas. Neste livro Asimov torna o detetive Elijah Baley um pouco mais humano, mostrando um lado não explorado nos livros anteriores. Além de explorar o lado masculino deste herói, vemos através da personagem Gladia os resultados negativos de uma sociedade individualista sobre um ser humano. Claramente é discutido a polêmica sobre os preconceitos raciais, e muitas vezes os que se consideram discriminados são os que no íntimo germinam um peconceito ainda maior. Além da individualidade de um terráqueo e de uma espacial, ambos rejeitados pelas sociedades modernas, o universo das massas galáticas é ampliado grandemente nesta novela. Os primeiros indícios dos alicerces da série Fundação são pincelados levemente.

Além de explorar o íntimo do ser humano, a relação homem/máquina é mostrada explicitamente nos fazendo refletir sobre nossa própria época de desenvolvimento e todas as facilidades tecnológicas que temos. Um excelente convite à ponderação concernente a humanidade que cada um temos e que muitas vezes se esconde nas cortinas da nova era.

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